Postulantes ao Planalto nas eleições de outubro se manifestaram sobre a situação do sistema de aposentadorias e possibilidade de reformá-lo
A Favor do fim das aposentadorias
Alvaro Dias (Podemos)
É a favor de uma reforma na Previdência, mas argumenta que, antes, o governo precisará promover um grande esforço de transparência sobre o déficit e os custos do sistema.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Defende uma reforma concentrada no fim dos privilégios do setor público, com a adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em regime de capitalização. Quem quiser se aposentar com um valor acima do teto público (que hoje é de 5.645 reais), poderá, pagando um valor complementar, fiel apoiador de Temer cogita votar em seu primeiro ano de mandato
Henrique Meirelles (MDB)
Diz que a Reforma da Previdência é inevitável, sob pena de inviabilizar o funcionamento do estado. Ele defendeu a proposta do governo, argumentando que seriam afetados os que ganham mais e se aposentam mais cedo.
João Amoêdo (Novo)
É a favor de reformar a Previdência e considera o atual sistema inviável. Para ele, não basta ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.
Jair Bolsonaro (PSL)
Diz ser contra a proposta de reforma apresentada pelo governo, por ela ser “grande demais”. O pré-candidato do PSL afirmou que estuda a questão e cogita propor mudanças graduais nas aposentadorias, inclusive negocia com Temer a Reforma ainda esse ano em caso de vitória
José Maria Eymael (DC)
É a favor de uma reforma da Previdência, como forma de combater o déficit no sistema de aposentadorias.
Fernando Haddad (PT)
Rejeita a proposta de uma reforma da Previdência. Entende que o déficit pode ser superado a partir do combate à sonegação e da retomada da economia, com incentivo à formalização do trabalho.
Guilherme Boulos (PSOL)
É contra a proposta feita pelo governo Golpista. Defende a corte de privilégios do funcionalismo e a cobrança de dívidas de grandes empresas com o INSS.
João Goulart Filho (PPL)
É contra uma reforma. Defende a cobrança de empresas devedoras como estratégia para contornar o déficit.
Vera Lúcia (PSTU)
É contra qualquer reforma no regime de Previdência Social.
Com posição intermediária
Ciro Gomes (PDT)
Acredita que a proposta do governo Golpista aumenta a cobrança sobre os mais pobres sem resolver o problema. A sugestão de Ciro é adotar um novo modelo de aposentadorias, baseado em capitalização. Sua proposta é o de contas individuais: o mesmo valor pago na ativa, somado aos rendimentos financeiros, é o que sustentaria a aposentadoria.
Marina Silva (Rede)
Diz que o déficit na Previdência é inegável. Argumenta que o diálogo tem que ser feito com toda a sociedade e não apenas com a elite econômica, mas ainda não apresentou um modelo que defenderia se eleita.
Da Veja
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